7 Exercícios Que Vão Torná-lo um Fotógrafo Melhor

28.7.15


O ditado "a prática leva à perfeição" é tão válido para a fotografia como qualquer outra atividade. Portanto, é preciso praticar todos os dias, o máximo que puder - não há talento fotográfico que venha pronto de nascimento, é preciso refiná-lo. Para ajudá-los nesse crescimento, reunimos uma pequena coleção de exercícios que, se forem praticados diariamente, sem dúvida nenhuma lhe tornarão um fotógrafo - ou fotógrafa - melhor.


1. Use o fotômetro no modo Spot Meter


Sistemas de medição modernos das próprias câmeras possuem modos de uso geral, muitas vezes chamados Matricial, Matrix ou Multi-área, que fazem o grande trabalho de acessar uma cena e definir boas configurações "medianas" de exposição para muitas situações diferentes.

No entanto, eles não são 100% infalíveis e cenas de fundo muito escuros ou muito claros, ou com luzes variáveis (um palco, por exemplo) pode enganá-los com facilidade, para mais ou para menos de exposição.

Mudar para medição pontual (Spot Meter) coloca você no controle de onde a câmara mede a luz e ajuda a desenvolver uma compreensão muito melhor do intervalo de tons em uma cena.

Um sistema spotmetering padrão permite a medição de uma parte muito pequena da cena e sugere configurações de exposição que darão um acabamento de "meio-tom" para a cena.

Conseqüentemente, você precisa tomar cuidado com o posicionamento deste local, estudar a cena cuidadosamente e decidir qual é a melhor área para fazer a leitura.

Muitas vezes é útil para combinar o Spot Meter com o AE Lock, pois isso irá manter as configurações de exposição (após medição), enquanto você compõe a imagem.

2. Verifique o histograma (Histogram)


Assim como nos software de edição de imagem,  a visualização do Histogram de uma câmera é um gráfico que representa o brilho dos pixels que compõem uma imagem.

A escala vai de preto, com uma leitura de luminosidade de 0, do lado esquerdo, para o branco, com um brilho de leitura 255, no lado direito. Os picos no histograma indicam o número de pixels com brilho. Isto significa que uma imagem escura terá picos mais à esquerda do gráfico, enquanto um brilhante tem picos à direita.

Enquanto isso, uma exposição correta, uma cena 'ideal', tem um histograma com uma distribuição normal - com um pico no meio e apenas alguns pixels muito brilhantes e muito escuras.

Verificar o histograma após cada foto irá aumentar a sua compreensão da distribuição da iluminação de uma imagem.

Ele também irá permitir-lhe determinar se uma imagem é sub ou super-exposta com a maioria dos pixels que estão sendo agrupados à esquerda ou à direita do gráfico, respectivamente.

3. Use uma única lente fixa


Usar uma lente com distância focal fixa permite a você esquecer a distração e o comodismo do zoom.

Em vez disso, você poderá caminhar em direção a um assunto, avaliá-lo através do visor e, em seguida, disparar ou se mover novamente para encontrar um ponto de vista novo ou alternativo.

Obrigando-nos a explorar o assunto mais completamente, você em breve vai obter uma melhor compreensão do ângulo de visão da lente. 

Usar uma única lente durante todo um dia vai fazê-lo ficar íntimo do funcionamento da distância focal e enxergar como a lente enxerga. No futuro você vai ser capaz de decidir qual lente usar em sua câmera só de olhar para a cena e enquadrar a imagem em sua mente.

4. Defina um balanço de branco específico


Sistemas de balanço de branco automáticos são muito eficientes, mas isso nem sempre é uma coisa boa se significar que você fotografa confiando no sistema e não pensando no assunto. Pode ser prático a maior parte do tempo, mas se a câmera proporciona um resultado que você não gosta, você pode encontrar-se lidando com o que não conhece. Na fotografia, qualquer ferramenta de apoio só deve ser usada assim, quando você compreende perfeitamente como ela funciona - nuca como uma muleta.

A resposta é abandonar o balanço automático e treinar com os outros modos de valores predefinidos de balanço de brancos. Enfim, experimentar com o que sua câmera traz de recursos prontos de fábrica até compreender como cada um rresponde diferentemente às condições de iluminação da cena.

Você pode achar que a configuração Day Light ou a configuração Cloud produz os melhores resultados na maior parte do tempo, mas vale a pena experimentar com os outros para avaliar o seu impacto em uma série de condições para que você saiba quando usá-los no futuro.

5. Defina um balanço do branco customizado


É fácil definir o valor do balanço do branco de uma câmera, você precisa apenas configurá-lo para o modo correto (o manual da sua câmera irá explicar como fazer isso) e, em seguida, fotografar um cartão branco ou cinza neutro na mesma luz que estará incidindo em seu assunto. Bom, essa é a teoria.

Na prática, pode ser pouco mais complicado, porque o ângulo em que você mantém o cartão pode ter um enorme impacto sobre o resultado final.

Se a luz principal está vindo diretamente acima de seu assunto, por exemplo, e você inclina o cartão ligeiramente para baixo, em direção a uma área colorida sob o seu assunto, o resultado que você vai encontrar é muito diferente da que você teria se inclinasse o cartão ligeiramente para cima.

Aprenda a fazer uma definição de equilíbrio de brancos personalizado (o modo Custom) em sua câmera, experimentando segurar um cartão branco em ângulos diferentes para ver por si mesmo os diferentes resultados e aprender.

Se você achar que você não gosta do olhar neutro que a câmera produz nas imagens neste modo, tente os controles de ajuste até encontrar uma configuração que funcione bem para o que você planeja fazer - isso faz parte de desenvolver um estilo próprio.

6. Use o modo manual (completamente manual)


Apesar dos modos de Prioridade de Abertura do Obturador e Prioridade de Exposição serem muito úteis, eles deixam para a câmera a decisão sobre quão clara ou escura a imagem será registrada.

O Modo Manual coloca você no comando e força-o a pensar sobre a iluminação de um tema e seus arredores. Isso também significa que você tem que considerar conscientemente tanto a profundidade de campo quanto o congelamento ou "borrão" movimento.

Pode ser útil combinar este exercício com o uso já explicado do spotmetering, uma vez que lhe permitirá definir e selecionar configurações de exposição e abertura que trabalhem o melhor possível para uma parte específica da cena.

7. Produza (e compartilhe) uma boa fotografia todos os dias


Em vez que fotografar de uma forma esporádica e compartilhar aleatoriamente as imagens no Facebook, Twitter, Flickr, Instagram ou qualquer outra rede social, é muito mais produtivo - e uma melhor exposição do seu trabalho - você manter a disciplina de produzir uma boa fotografia todos os dias e compartilhar apenas esta única (a melhor) nos veículos mais relevantes para o assunto dentro de cada rede.

Isso irá incentivar muito a sua criatividade, ajudando-o a encontrar novos temas e explorar novas áreas ou gêneros de fotografia.

Isso também significa que você tem que avaliar criticamente cada imagem para identificar o melhor fotografia desse dia antes de compartilhá-la.

Onde quer que você poste sua imagem, isso irá aos poucos torná-lo conhecido pelo que você está fazendo, e isso irá sublinhar o seu compromisso.

Também é muitas vezes uma boa ideia solicitar às outras pessoas da rede uma crítica construtiva para ajudar você a ver as suas fotografias a partir de outro ponto de vista e melhorar como fotógrafo. E, muito importante, estar pronto para ouvir com humildade as críticas mais severas, sem se sentir ofendido.

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